A realidade é estressante, mas existe uma grande vontade de agir, ajudar e estar com as pessoas.

Se refugiam quase sempre no porão, mas também se servem dos corredores da escola sem janelas e com os muros rudes.

Contudo, os missionários se esforçam de permanecer em contato com os alunos e suas famílias. Suas casas são sempre abertas para os missionários. Organizam o transporte para as pessoas em fuga da guerra.

A oração é para eles a fonte de força! Antes, sentem o vosso sustento espiritual! Pedem ainda mais vossas orações e ao mesmo tempo eles organizam pequenos encontros de oração sempre que possível.

 

“O Quinto dia de guerra passou…

E a impressão é que tenha passado um mês inteiro.

O cérebro funciona diversamente em condições de estresse. É difícil concentrar-se. Comecei a gritar comigo mesmo sobre o que fazer agora, porque em um momento poderei esquecer-me.

Passei à noite no corredor da escola, porque não têm janelas e tem muros altos nos dois lados.

De noite, os vizinhos vieram ao esconderijo. Entre eles há um grupo de crianças e adolescentes. Jantamos juntos, as crianças inventam vários jogos ou olham o ecrã do telefone. Propus a eles de fazer juntos uma oração quotidiana. Apareceram duas pessoas e as outras desculparam-se porque haviam esquecido.

Em todo este tempo, porém, algumas pessoas ligam ou escrevem, pedindo como poderiam ajudar-nos. As pessoas com as quais não falo a muitos anos, agora exprimem a solidariedade deles. Isto ajuda muito”, escreveu padre Michał Wocial esta manhã.

Agimos como podemos. Compramos suplementos médicos, alimentos e medicamentos e depois transferimos para a Ucrânia. Damos abrigo aos refugiados. Fazemos mediação nos contatos, na recolha de fundos e nas várias iniciativas.

Oremos pela paz! E ajudemos a Ucrânia. PROJETO DE SUPORTE 687.